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Mulher é presa logo após ser submetida a aborto em SP – 08/02/2023 – Cotidiano

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Mulher é presa logo após ser submetida a aborto em SP - 08/02/2023 - Cotidiano


Uma mulher de 40 anos foi presa em flagrante na manhã desta quarta-feira (8) logo após ser submetida a um aborto em uma suposta clínica clandestina na região do Jardim Anália Franco, zona leste de São Paulo.

A Polícia Civil disse que ela estava grávida de dois meses.

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Além dela, foram presos Nelson Takara Uchimura, apontado como responsável pelo aborto, e uma enfermeira.

A reportagem tentou contato com o advogado Gildásio Marques Vilarim Junior, responsável pela defesa dele, por meio de ligação e mensagem de texto, mas não recebeu retorno até a publicação deste texto.

Segundo o delegado Milton Burguese de Oliveira, a polícia recebeu uma denúncia anônima de que abortos eram realizados na sala de um edifício comercial na avenida Vereador Abel Ferreira.

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Com um mandado de busca e apreensão em mãos, uma equipe foi ao local na manhã desta quarta. “Quando a gente ingressou na sala, para nossa surpresa, ocorreu o flagrante do momento exato da prática do aborto. A pessoa tinha acabado de realizar o aborto”, afirmou Oliveira.

A mulher foi presa em flagrante pelo crime de provocar aborto em si mesma ou consentir que outra pessoa o provoque, que tem pena de até seis anos.

Apontado pela polícia como responsável pelo local, Uchimura também acabou preso em flagrante por provocar aborto com o consentimento da gestante, crime que resulta em até quatro anos de prisão.

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No site do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), consta que o registro profissional dele foi cassado em 2004.

Para não levantar suspeitas, segundo a polícia, os responsáveis pela suposta clínica apresentavam o local como uma sala de acupuntura.

A dupla presa por realizar o aborto deve ser apresentada à Justiça nesta quinta (9), para audiência de custódia.

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Uchimura já foi preso pelo crime de aborto antes. Em março do ano passado, ele foi detido em uma suposta clínica de aborto em Higienópolis, na região central, depois de uma denúncia anônima.

Inicialmente, segundo a polícia, a secretária do estabelecimento disse que ali funcionava uma clínica de acupuntura. Mas, na sala de espera, havia a acompanhante de uma jovem de 25 anos que disse que ela estaria ali para ser submetida a um aborto.

A polícia, então, entrou no consultório, onde se deparou com a jovem parcialmente despida e sedada.

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Depois, ao acordar da sedação, ela disse à polícia estar grávida há 16 semanas e que pagou R$ 4.000, via Pix, a Uchimura, que supostamente faria o procedimento.

Três pessoas que estavam no local acabaram presas, entre as quais a gestante.

Uchimura, por sua vez, afirmou à polícia que a submeteria a um procedimento de acupuntura e que desconhecia a prática de aborto.

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À época, o delegado do caso, Percival de Moura Alcântara Júnior disse que Uchimura tem passagens pela polícia desde os anos 1980 por exercício ilegal da medicina.

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