Google: veja como IA rival do ChatGPT será usada no Gmail

Depois que o Google Workspace anunciou semana passada a primeira onda de produtos e funcionalidades de IA generativa à moda ChatGPT integradas ao Google Docs, uma prévia da nova inteligência artificial instalada no Gmail para Android foi divulgada. As imagens mostram como esses recursos poderão funcionar, na prática, no maior serviço de webmail do mundo.

De acordo com a equipe do site 9to5Google, que conseguiu ativar a opção “Ajude-me a escrever” na tela de composição da nova versão do Gmail, a integração da ferramenta visa aumentar a produtividade na elaboração de e-mails.

Ou seja, com os recursos de IA com capacidade para gerar novos dados, será possível obter ajuda não só para escrever um e-mail, mas também resumir rascunhos, hospedar conteúdos em marcadores pessoais, entre outras funcionalidades. Embora a ferramenta não escreva a mensagem sozinha, poderá refiná-la e funcionar como um feedback para sua forma.

Como irá funcionar a IA genertiva no Gmail?

Ativação da tela “Ajude-me a escrever” na tela de composição do novo Gmail.Fonte:  Gmail (prévia gerada por 9to5Google) 

Para obter essas imagens mostradas acima, o 9to5Google descompilou a versão recente de um aplicativo que o Google carregou na Play Store. Ao converter esses arquivos APKs, pois se trata de uma versão Android, ao seu formato original – usando a ferramenta JEB Decompiler – a equipe acessou várias linhas de código sugerindo possíveis recursos futuros.

Navegando pela opção “Ajude-me a escrever”, foi possível exibir um ícone de varinha brilhante que, após acionado, abre uma caixa de texto que permite “dizer” ao Gmail que tipo de e-mail você deseja escrever. Se o seu prompt não for suficientemente detalhado, a ferramenta pedirá que você continue escrevendo uma espécie de rascunho. Finalmente, bastará tocar em “Criar” para que a correspondência seja instantaneamente formatada.

É importante destacar que esses recursos observados podem ou não ser concretizados pelo Google, já que são apenas interpretações e, se implantadas, irão primeiro a “testadores confiáveis” antes de chegar ao grande público.