Domitila pede emprego e quer realizar sonhos no rastro da fama

Em meio a uma gravação e outra, muitas entrevistas, fotos, e paparico dos fãs. Surpresa com o sucesso, a ex-sister não deixou de sonhar e acredita que a participação no reality será a porta para a realização de seus desejos. 

A música “Girls With Those Curls” (“As Cacheadas”), lançada em 2021, que bateu a marca de 1 milhão de visualizações na web durante a participação dela no reality, tem sido motivo dessa euforia.

“Quero cantar e fazer muita coisa. Quero muito fazer mais músicas. Eu vi que a Juliette é minha melhor amiga agora. Já aproveitei o enredo para falar: ‘Juliette, me dá três minutos no teu show para cantar ‘As cacheadas’”. E vou gravar com o MC Poze do Rodo”, disse ela.

Domitila pretende ainda ter o crachá de funcionária da TV Globo para fechar seus sonhos com chave de ouro: “Desde pequena eu sempre gostei de atuar de modelar, e meu sonho sempre foi trabalhar na Globo, ser amiga de Taís Araújo”, contou ao participar do “Mais Você”.

A amizade com Taís já está “agendada”. O emprego, contudo… por enquanto nada! Mas não se espantem se ela der expediente em alguma atração do Multishow na próxima temporada do “BBB”!

QUEM INSIROU O NOME DE DOMITILA?

Embora muita gente acredite que o nome da ex-siser é uma referência à Domitila de Castro, também conhecida como Marquesa de Santos – uma das figuras mais importantes da história do Brasil durante o Primeiro Reinado, cuja biografia ficou marcada pelos sete anos em que ela foi amante de D. Pedro I, o imperador do Brasil – a ativista social homenageia outra pessoa.

Seu nome é inspirado na líder operária boliviana Domitila Barrios de Chungara, mulher de descendência indígena que orreu em 2012. Oriunda de família humilde, ela deu numerosos depoimentos a respeito do sofrimento que tinham os mineiros de seu país. Foi famosa por sua luta pacífica contra as ditaduras de René Barrientos Ortuño e de Hugo Banzer Suárez.

O pai era minerador, assim como o esposo, com quem viria a ter 11 gestações e, dessas, sete filhos. Em uma época em que as mulheres bolivianas não tinham direito culturalmente à escolaridade ou mesmo a opinar, Domitila se envolveu com a organização dos trabalhadores da Mina Siglo 20, de extração de estanho.

A boliviana foi uma das fundadoras do Comité de Amas de Casa (Comitê das Donas de Casa), organização que protagonizou uma série de ações populares ao denunciar as condições miseráveis em que os trabalhadores das minas viviam. Tudo isso levaria, sem que Domitila planejasse, a uma ascensão internacional como liderança boliviana ao lutar pelo povo e contra o imperialismo. 

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