A TERRÍVEL história (real) do filme ‘Terra Selvagem’ que chegou à Netflix

Quando os filmes são inspirados em histórias reais, parece que aumenta a conexão com o telespectador. Nesse caso, ‘’Terra Selvagem’’ foi lançado em 2017 e voltou a fazer sucesso no portfólio da Netflix. 

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A trama envolvente que mistura drama e suspense, revela uma série de crimes cruéis que refletem a realidade. Portanto, é preciso ter estômago para ver este filme até o final sem sentir medo. 

Terra Selvagem: novo sucesso da Netflix 

Terra Selvagem foi escrito e dirigido por Taylor Sheridan, que fez um trabalho completo de pesquisa. A novidade da Netflix conta com milhões de visualizações e está no Top 10 de filmes mais vistos da plataforma. 

O elenco conta com talentos que já apareceram na Marvel, como Elizabeth Olsen e Jeremy Renner. Ambos interpretam investigadores que devem superar traumas do passado, enquanto precisam descobrir o suspeito de assassinatos. 

Longa-metragem foi inspirado em massacres da América do Norte 

Ainda que o filme não retrate um caso específico envolvendo a morte de nativos norte-americanos, faz um recorte desse contexto. Anualmente, milhares de mulheres somem das vilas, onde vivem milhares de famílias indígenas. 

No filme, o caçador Cory Lambert conta com a ajuda da agente do FBI Jane Banner, e juntos precisam desvendar crimes. O clima de mistério aumenta conforme o corpo de uma jovem é encontrado, revelando um verdadeiro massacre. 

Esses desaparecimentos de mães e filhas nativas criam um alerta para os dois, que sofreram com perdas durante a vida. A situação vai ficando cada vez mais delicada, enquanto descobrem que o governo escondeu certas informações. 

Um filme que busca aumentar a visibilidade dos povos nativos 

Este filme busca demonstrar o quão alarmante é o aumento da taxa de homicídios de mulheres nativas norte-americanas. No enredo, Cory e Jane conseguem avançar e identificar possíveis criminosos, mas isso não acontece na realidade. 

Infelizmente, muitas mortes não são resolvidas e os casos passam a ser arquivados pela polícia local. O diretor, que conversou com pesquisadores e nativos, afirmou que esse tema precisa de maior visibilidade, em nome das famílias destruídas.