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11 de setembro: entenda o ataque terrorista que completa 20 anos

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O que você estava fazendo em 11 de setembro de 2001 no momento em que o primeiro avião atingiu as torres gêmeas? Apesar de fazer 20 anos desde os ataques, muitas pessoas lembram com clareza do momento e não é para menos. 

Dois aviões comerciais sequestrados foram arremessados contra dois edifícios do complexo World Trade Center, em Nova York, destruindo as chamadas “Torres gêmeas”, causando a morte de cerca de 3 mil pessoas. No mesmo dia, um terceiro avião comercial sequestrado foi arremessado contra o edifício do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, e um quarto avião comercial sequestrado caiu na Pensilvânia. 

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As imagens foram veiculadas pelas emissoras de televisão do mundo todo, retratando ao vivo o choque dos aviões contra as duas torres do World Trade Center. 

“O atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 foi um acontecimento emblemático não só pela tragédia de cerca de 3 mil vítimas fatais na capital financeira do capitalismo globalizado, mas, também, porque colocou em xeque a chamada “Nova Ordem Global”, que pressupunha a hegemonia político-militar estadunidense após a dissolução da URSS em 1991”, explica Luis Felipe Valle, professor de Geografia do Colégio Oficina do Estudante.

Segundo Valle, historiadores chegaram a supor que pelo domínio econômico, político e bélico das potências ocidentais capitalistas, o desenvolvimento das sociedades seria pautado sem grandes interferências pelo processo produtivo urbano-industrial ditado pela globalização financeira das grandes empresas privadas transnacionais e pelo Estado democrático neoliberal de países como EUA, Reino Unido e França. 

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O grupo fundamentalista religioso Al-Qaeda, que, na época, era liderado por Osama Bin Laden, sunita e um dos fundadores da organização, assumiu a autoria do ataque – as aeronaves foram sequestradas por integrantes do grupo. 

Contexto

Segundo Alex Perrone, professor do Curso Poliedro, as motivações que levaram Osama Bin Laden e a Al-Qaeda a realizarem atentados contra os EUA são o resultado de um longo processo histórico da evolução política do Oriente Médio.

Para entender o ataque, é preciso lembrar que os EUA, em plena Guerra Fria, enviaram armas, ofereceram treinamento e se aliaram ao Afeganistão para evitar que a União Soviética expandisse seus territórios ao sul e chegasse aos poços de petróleo ou ao Oceano Índico.

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E, apesar de vitoriosas, as tropas afegãs, comandadas por Bin Laden (então aliado dos EUA), sofreram baixas catastróficas na guerra afegã-soviética e o país encontrava-se em cacos depois de quase uma década de conflito. Com isso, acusaram o governo americano de não cumprir seus acordos com as tropas, negligenciando ajuda financeira para reconstruir o Afeganistão.

Além disso, as intervenções dos norte-americanos nas nações do Oriente Médio como um todo, o apoio ao Estado de Israel, a interferência dos Estados Unidos no Irã (a partir dos anos 50) são outros exemplos de motivações para os ataques.

“Os atentados ocorreram em um contexto em que grupos muçulmanos radicais atribuíam ao Ocidente, e principalmente aos EUA e seus aliados, inclusive Israel, os males e as dificuldades sofridas pelo mundo muçulmano em geral, como a Guerra do Golfo e seus desdobramentos, e o conflito entre Israel e Palestina”, explica Thomas Wisiak, coordenador de História do Grupo Etapa

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Segundo o coordenador, os atentados também revelaram novas formas de ação terrorista, aumentando a dificuldade de identificação e localização de seus autores e tentando expor a vulnerabilidade de uma potência mundial como os EUA.

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